Cada vez mais populares, os câmbios automáticos estão tomando conta do trânsito. Rápidos e práticos, caíram no gosto de forma irreversível junto ao usuário, impactando diretamente na comodidade e qualidade de vida dos motoristas frente ao tráfego intenso das grandes cidades, bem como aos que buscam e valorizam uma boa performance e segurança nas estradas. É justamente por estarem cada vez mais popularizados em nossa frota e, devido ao fato quanto ao alto valor de reparo, que se chama a atenção relativo a necessidade de uma manutenção cuidadosa e contínua.
A primeira coisa que você precisa saber: um câmbio automático não é um câmbio manual. Há tanto desconhecimento e falta de informação por parte do usuário, que muitos não sabem se quer que o câmbio automático possui fluído. Isto mesmo, óleo na transmissão automática, e que o mesmo deve ser verificado o nível e efetuado a troca periodicamente, visto que opera a temperaturas mais altas e por isso requer uma manutenção mais cuidadosa.
Embora algumas montadoras indiquem a troca de fluído a cada 50 mil km, o ideal recomendado por grande parte dos reparadores é, no máximo, com 30 mil km.
Leia aqui mais sobre o assunto em nosso artigo: TROCA DE FLUIDO DO CÂMBIO AUTOMÁTICO CONFORME ORIENTAÇÕES DA MONTADORA OU DO REPARADOR INDEPENDENTE?
No entanto, o grande fato é que isto pode variar. Os intervalos de troca dependem muito das condições de temperatura de uso da transmissão, onde uma pequena elevação com contínuo uso severo, por exemplo, pode reduzir pela metade a vitalidade do fluído e por consequência do câmbio automático. Por isso, é imprescindível levar a uma oficina especializada para que o técnico avalie aspectos como viscosidade, cheiro, cor, presença de bolhas de ar e limalhas no fluído, para assim determinar a necessidade e quilometragem da troca do mesmo.
A troca deve ser realizada apenas em oficinas especializadas, com ferramental e equipamentos adequados. O fluído deve ser sempre o indicado pela montadora. O custo normalmente é mais alto que o usual, podendo variar em faixas grandes de preço no mercado, em torno de R$ 50 até R$ 180 por litro, dependendo do produto indicado e o local da compra, vale a consulta e pesquisa para a melhor oferta. A troca de fluído original na concessionária de um Honda Fit com transmissão CVT, por exemplo, pode girar em torno de R$ 300,00 seis litros, não considerando a mão de obra. Tendo em média que um carro anda, por ano, 20 mil km, a troca é realizada a cada um ano e meio.
Outro cuidado é verificar o líquido de arrefecimento do motor, a popular água do radiador. Nos carros com câmbio automático, o líquido serve para manter estável a temperatura dos fluídos da transmissão. Se o motor aquecer demais, o câmbio aquece junto, assim reduzindo a vida útil do mesmo podendo inclusive danificar peças de forma permanente.
Um componente que pode apresentar defeitos é o módulo eletrônico da transmissão. Ele normalmente é integrado à caixa de transmissão e pode afetar o comportamento na velocidade da troca de marchas, podendo causar risco de quebra de toda a transmissão. Ao primeiro sintoma, a manutenção desse componente deve ser feita sempre por um profissional qualificado, o qual irá possivelmente efetuar a trocar do módulo, se necessário, baseado no diagnóstico via escâner no veículo.
Como identificar problemas
A forma mais clássica de identificar sinais de avarias no câmbio automático é ver como está seu comportamento perante as trocas de marchas. Por exemplo, caso você coloque o câmbio no “D” e o carro apresente alguns trancos ao acelerar, isso pode indicar um problema na caixa ou no módulo. Há inúmeros sintomas que podem caracterizar-se como relacionados ao câmbio automático, bem como inúmeras possibilidades da origem do problema.
Sintomas usuais como: impossibilidade de trocar de marcha, patinação, engate demorado das marchas e até mesmo o desligamento involuntário do motor, podem estar relacionados ao câmbio automático. Portanto, evite uma grande dor de cabeça e no bolso, sempre ao primeiro sinal de mal funcionamento, pare e leve imediatamente o carro a uma oficina especializada para verificar os possíveis problemas.
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