A troca de óleo do câmbio automático é a manutenção básica que jamais deve ser negligenciada pelos condutores. No entanto, mesmo com essa informação sendo amplamente divulgada por especialistas, influencers e até aparecendo em destaque nos manuais, este ainda é um cuidado negligenciado por muitos condutores.
Os motivos são os mais variados: considerar a frequência recomendada exagerada, achar o custo do óleo e do serviço de troca caro, esquecimento, falta de conhecimento, entre outros. Contudo, independente do motivo, deixar de fazer a troca de óleo corretamente pode gerar uma conta bem alta para o condutor.
Para ajudar você a fugir desse cenário, criamos este artigo em collab com o Portal MCA (Meu Câmbio Automático) explicando a importância e a frequência correta da troca do óleo do câmbio automático. Aproveite a leitura!
Por que é necessária a troca de óleo do câmbio automático?
A lubrificação feita por um no câmbio automático é semelhante a de um motor, em que uma bomba de óleo trabalha com lubrificação forçada. Logo, se o motor precisa de troca de óleo preventiva, o câmbio automático também precisa.
Voltando ao comparativo com um motor à combustão interna, em que a temperatura extremamente elevada degrada o óleo.
No caso dos câmbios automáticos, há uma peça chamada conversor de torque, que liga o motor ao câmbio. Dentro dessa peça, o fluido também pode atingir temperaturas altíssimas, alcançando até 300º graus Celsius.
Sendo assim, o fluido também se degrada pela exposição à temperatura normal de funcionamento do câmbio e, por essa razão, há necessidade de substituição periódica de óleo do câmbio automático.
Quando trocar o óleo do câmbio automático?
A maioria dos carros com câmbio automático foram projetados em países com temperaturas bem mais baixas que as médias brasileiras (países europeus, Japão, Rússia, entre outros). Dessa forma, o comportamento padrão dos câmbios automáticos no nosso clima leva ao superaquecimento e à degradação acelerada do fluido.
Além disso, os condutores devem ficar atentos às diferentes informações de manual referente aos períodos de troca. Há três orientações de manuais diferentes, e muitas vezes há divergências entre elas:
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Manual da montadora do veículo: geralmente recomendam a troca conforme condições climáticas do país de origem, recomendando em torno de 100 mil kms (o que é inadequado para o Brasil)
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Manual do fabricante do câmbio: geralmente recomendam a troca conforme as condições climáticas de onde o carro irá rodar, indicando trocas entre 30 a 50 mil km
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Manual do fabricante do fluido, que recomenda a troca por prazo, indicando a média entre 03 e 05 anos
Por isso, a boa prática para manter a boa saúde do seu câmbio automático é realizar preventivamente a troca de óleo do câmbio automático entre 30 mil km a 50 mil kms rodados, conforme o modelo do câmbio, mesmo que o manual oriente espaçamento maior.
Quanto aos modelos de câmbio, há basicamente 3 tipos:
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filtro embutido não acessível
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filtro único com acesso para troca
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modelos de 2 filtros acessíveis para troca
Tomando este cuidado, você aumenta a vida útil da sua transmissão e ainda garante outros benefícios. Um deles é melhorar a performance do funcionamento do carro de maneira generalizada, considerando dirigibilidade, conforto e até alcance de maiores velocidades em menos tempo.
A outra grande vantagem está no bolso: além de evitar altíssimos gastos de manutenção corretiva na transmissão, ainda previne uma série de outras avarias que ocorrem em diversas outras peças e sistemas do veículo em função do mau funcionamento do câmbio.
Para entender melhor sobre essa e outras dicas de cuidados com o seu câmbio automático, confira esta série de aulas que o Portal MCA criou em parceria com o professor Donofre - um dos maiores especialistas do setor!
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